Mapa Astral de Nikola Tesla

Nikola Tesla (Smiljan, Império Austríaco, 10 de Julho de 1856 — Nova Iorque, 7 de Janeiro de 1943) foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e electrotécnica, de etnia sérvia nascido na aldeia de Smiljan, Vojna Krajina, no território da atual Croácia. Era súdito do Império Austríaco por nascimento e mais tarde tornou-se um cidadão estadounidense. Tesla é muitas vezes descrito como um importante cientista e inventor da idade moderna, um homem que “espalhou luz sobre a face da Terra”. É mais conhecido pela suas muitas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo no fim do século XIX e início do século XX. As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico formam as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alterna (AC), incluindo os sistemas polifásicos de distribuição de energia e o motor AC, com os quais ajudou na introdução da Segunda Revolução Industrial.

Depois da sua demonstração de transmissão sem fios (rádio) em 1894 e após ser o vencedor da “Guerra das Correntes”, tornou-se largamente respeitado como um dos maiores engenheiros electrotécnicos que trabalhavam nos EUA. Muitos dos seus primeiros trabalhos foram pioneiros na moderna engenharia electrotécnica e muitas das suas descobertas foram importantes a desbravar caminho para o futuro. Durante este período, nos Estados Unidos, a fama de Tesla rivalizou com a de qualquer outro inventor ou cientista da história e cultura popular, mas devido à sua personalidade excêntrica e às suas afirmações aparentemente bizarras e inacreditáveis sobre possíveis desenvolvimentos científicos, Tesla caiu eventualmente no ostracismo e era visto como um cientista louco. Nunca tendo dado muita atenção às suas finanças, Tesla morreu empobrecido aos 86 anos.
Mapa Astral
O Mapa de Tesla é interessante pois temos o horário de seu nascimento, o que nos permite aprofundar um pouco mais em sua interpretação. O mapa possui Sol e Vênus em Câncer; Lua em Virgem-Libra (Rainha de Espadas) e Marte em Libra, na casa 6; Mercúrio e Saturno em Gêmeos-Câncer (Rainha de Copas); Ascendente e Urano em Touro-Gêmeos (Rei de Espadas); Júpiter e Caput Draconis em Áries na casa 12 e Netuno em Peixes. Seu Planeta mais forte é Urano, com 5 Aspectações.
A genialidade e Imaginação construtiva de Tesla, pela teoria da Astrologia, é dada por sua Aspectação entre Urano e Lua. Urano (Hochma) em Touro-Gêmeos mostra alguém com uma incansável busca e acumulação de conhecimento (Rei de Espadas); sua Lua (Yesod) em Virgem-Libra mostra uma pessoa obsessiva-compulsiva extremamente metódica e perfeccionista (as diversas lendas a respeito de tesla dizem que ele era capaz de criar e projetar uma máquina em sua mente e colocá-la para funcionar em sua imaginação, observando os resultados que ela traria antes mesmo de construir um protótipo). O Meio-do-Céu em Capricórnio-Aquário completa esse quadro de inventor-maluco capaz de dominar todo o conhecimento de um campo a ponto de transcendê-lo, criando coisas novas e inesperadas. O conjunto triplo Mercúrio-Lua-Meio-do-Céu em Signos intermediários é uma combinação bem única e extremamente forte no mapa.
Seu Mercúrio (Hod) está em Gêmeos-Câncer, denotando uma capacidade acima da média para criar e fantasiar. Combinando essa capacidade com as características brilhantes de sua lua e urano, esta “imaginação” era potencializada para criações reais, ou seja, alguém com a capacidade de trazer o imaginário para o mundo real.
Completando o quadro único de Tesla, seu Ascendente em Touro-Gêmeos aumentava, com o passar dos anos, esta capacidade de manifestação de seu intelecto. Júpiter em Áries dava a ele o entusiasmo, dinamismo e capacidade de trabalho sem parar que resultou em mais de 700 projetos (e, em aspectação com a Lua, ampliava ainda mais seu transtorno obsessivo-compulsivo). Por final, Vênus e Sol em Câncer explicam seu gosto pela teatralidade. Tesla era largamente conhecido por apresentar suas inovações e demonstrações ao público de uma forma artística, quase como um mágico.
Uma combinação fascinante de um homem extraordinário.
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Runas

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Magia Rúnica – Introdução à Magia Talismânica

Magia rúnica era usada para cura, sorte, proteção, extinguir fogo e tempestade, obter amor, bênçãos, cicatrizar feridas.
Estes e muitos outros objetivos permeavam o uso de encantamentos rúnicos e a confecção de talismãs pelos antigos povos do norte.
E a magia rúnica continua sendo usada – na verdade reconstruída – e mesmo ampliada, até os das de hoje.
Quer saber mais? Então fique comigo até o final deste artigo 😉
O uso mágico das runas provém de um período onde os nórdico/germânicos eram pagãos. E no paganismo* se acreditava em magia. E magia era vista como um fenômeno natural que fazia parte do cotidiano, estando muitas vezes relacionada a aspectos religiosos.
Então, podiam acontecer procedimentos mágicos vinculados a cultos “religiosos” ou não.
E estes povos em particular desenvolveram diferentes formas de magia, sendo a magia rúnica a mais conhecida e reconstruída nos dias de hoje.
*Ser “pagão”, ao contrário da crença popular não significa aquele que não é cristão. Paganismo deriva do latim paganus, que significa “camponês” e foi um termo que acabou sendo absorvido pelos recém-convertidos cristãos urbanos na era medieval, como forma de apontar pejorativamente os “caipiras” que tinham aquela “religião estranha”, pois os pagãos eram politeístas. Foi assim que o termo acabou se vinculando à ideia de diferentes religiosidades. Para os germânicos a palavra correspondente a pagão seria heathenry.

A Magia Rúnica de Raiz

Estes povos viveram há provavelmente mais de mil anos na região em torno do Mar do Norte, incluindo a Inglaterra anglo-saxã, Escandinávia, Alemanha, Frisia e Islândia.
Com o passar do tempo e o avanço da era viking se expandiram também para outras regiões mais ao leste e centro europeu, como França, Itália, Rússia, entre outros.
E as runas, que surgiram primariamente como um alfabeto derivado do fenício – como outros alfabetos europeus – recebiam ainda diversos atributos mágicos.
A maga rúnica era essencialmente talismânica e o estudioso das runas – normalmente membro da nobreza – era chamado de Rúna-meistari (“mestre-rúnico“).
Eu gravo as runas que curam, eu gravo as runas que salvam, uma vez para os elfos, uma vez para os trolls, uma terceira vez para þurs
inscrição rúnica de Bergen, Noruega.
Runas eram traçadas em espadas para conferir vitória em batalha, sobre o navio para proteção marinha, sobre a cabeça de assistentes de parto…
…Existiam runas utilizadas para proferir eloquência em assembleias, runas de sentido para facilitar a compressão e por aí vai.
Além de utilizadas individualmente elas podiam ser gravadas em conjunto, formando uma “bindrune”, ou junção rúnica. Assim se criava uma nova runa/símbolo personalizado para algum assunto em particular.
Além disto, existia a escrita secreta, onde eram traçadas de forma cifrada para ocultar o verdadeiro significado de uma frase.
Então, acredita-se que um mestre de runas fazia isto com o intuito de impedir que outro mestre de dunas entendesse o real significado do que estava ali.
Vale salientar que as runas não eram exclusivamente símbolos mágicos, sendo empregadas também para fins utilitários.
E a escrita secreta foi usada ainda no contexto militar, para o envio de mensagens codificadas.
No contexto talismânico, muito da cultura material se perdeu, pois a maior parte foi traçado em madeira que se degrada com o tempo. Além disto, o conhecimento, a mitologia e saberes eram passadas de geração em geração de forma oral, a beira do fogo do lar.
Sendo assim, documentos históricos sobre runas e sobre a cultura destes povos em geral, começaram a surgir somente em um período tardio, produzidos através da observação de monges cristãos e outros não germânicos como o historiador romano Tácito.
O que se entende a partir disto, é que o uso mágico das runas era bastante rústico, mas constituía de uma prática importante para aqueles povos.
Hoje, a prática da magia rúnica se estendeu e com o passar do tempo, diversos ocultistas e escolas esotéricas contribuíram para tornar esta prática cada vez mais complexa e de amplas possibilidades.
Podemos dizer então que as runas são um simples alfabeto, nas também um amplo e complexo sistema mágico.

Magia Rúnica nos Dias de Hoje

Sabemos que a magia pagã era bastante rústica e primitiva, mas que com o passar do tempo e o surgimento da “alta magia” na idade medieval, muitos conceito complexos foram agregados e surgiram formas mais rebuscadas de se praticar a magia germânica; em especial a magia rúnica.
Hoje entendemos então que com a ampliação do uso das runas em termos esotéricos e mágicos, a magia rúnica tornou se um sistema mágico mais ou menos complexo dependendo de quem a usa.
Isto significa que existem dois tipos de praticantes da magia rúnica na atualidade:
1) os reconstrucionistas: que tentam como o próprio nome diz “reconstruir” a magia rúnica, bem como a religiosidade pagã germânica,  quase ao pé da letra como seria originalmente;
2) os adeptos contemporâneos: que empregam o uso das runas em fusão com outros conhecimentos e filosofias provenientes de outras culturas.
Então, a busca pelas “bases” nos leva à magia natural, mas existe a possibilidade de associações com outros procedimentos e métodos mágicos, o que torna possível utilizá-las dentro do contexto da magia cerimonial.

Magia Rúnica na Prática

Para realizar magia através do simbolismo, neste caso das runas, primeiramente necessitamos construir uma intimidade com elas, onde muito além de simplesmente entender seus significados, realmente passamos a sentir cada uma como uma verdadeira e autônoma energia viva.
Por conta disto, você precisará refletir sobre elas, perguntando-se de que maneira se encaixam em diferentes situações; que ideias ou contextos elas elucidam e que tipo de força elas atraem.
Os símbolos falam diretamente ao nosso subconsciente, além de permitir o acesso ao inconsciente coletivo, motivo pelo qual somente poderemos ativar estas engrenagens trabalhando internamente o entendimento destas ferramentas.
Para uma prática adequada, devemos estudar a fundo as características de cada runa como sua forma, nome, som, arquétipo, efeitos mágicos ou incompatibilidade entre elas.
Bem como, avaliar atentamente as intenções do procedimento antes de partir para a prática.
A fim de alcançar o poder para realizar magia, o aprendiz deve desenvolver, através de prática e dedicação, a concentração, visualização, respiração e controle postural (no caso da “Yoga Rúnica”).
Outra linha de magia deixada por estes povos seria o galdr (significando “encantamento” em Old Norse), que corresponde ao ato de cantar e lançar encantamentos com símbolos mágicos.
Em um primeiro momento, percebemos que a magia rúnica acaba vindo atrelada ao galdr, mas é bom entender que são duas formas diferentes de magia, que acabam se confundindo por suas funções semelhantes:
  • na magia rúnica há o ato de entoar e gravar as runas
  • e no galdr existe a inscrição de símbolos mágicos e o canto propriamente dito.
Mas em muitos ritos de galdr estão ausentes elementos rúnicos, enquanto que a magia rúnica não necessariamente trará um canto de invocação.
Podemos dizer que a magia rúnica associada ao galdr ampliará seus resultados em força e poder, ao passo que o galdr representa o canto de fórmulas mágicas usadas para cura, proteção ou para encantar amuletos ou preencher objetos de magia, da mesma forma que a própria magia rúnica.

Magia Talismânica:

A magia rúnica, como primariamente talismânica, nos ensina a absorver a energia ou força das correntes rúnicas existentes no universo através do önd*, concentrá-las ou moldá-las e por fim projetá-las para uma função específica, seja através de um objeto a ser carregado ou da própria esfera pessoal do praticante.
O talismã pode ser tão simples como uma única runa desenhada em pedaço de papel mantido na carteira quanto um complexo aglomerado de elementos simbólicos escolhidos e preparados como forma de potencializar seu intento.
E em um contexto contemporâneo, além das próprias runas a serem utilizadas, você poderá usar a simbologia dos números, cores, fórmulas, observar horas mágicas e nomear o talismã.
* önd – sopro vital; uma energia que permeia a tudo e é absorvida através da respiração sem a qual não pode haver vida. Um conceito similar ao prana indiano.

A Natureza dos Talismãs

Ao produzir um talismã, o mesmo é preenchido por önd e recebe um örlög (razão de ser), de acordo com a natureza do poder rúnico nele impresso.
O mesmo pode ainda receber um nome pra reforçar sua natureza viva e para se criar um verdadeiro elo entre talismã e seu “alvo”.
O talismã deverá ser mantido próximo a pessoa ou local a ser afetado, ou ainda receber adicionalmente uma fórmula rúnica (o nome da pessoa transcrito em runas por exemplo).
>>> Para mais informações sobre örlög leira o artigo sobre o wyrd(destino) <<<
O talismã rúnico serve como uma chave para desbloquear o fluxo de determinada corrente rúnica de poder.
Durante o carregamento, estes fluxos são infundidos ao objeto anteriormente preparado com os sinais rúnicos receptivos a estas forças, que são intensificadas e modeladas pelo poder pessoal de quem o confecciona. Posteriormente essas forças são liberadas para cumprir sua função.
O “sigilo” tornasse então o centro de um vórtice de forças, que recebe energias sutis, formula-as de acordo com sua “programação” e libera-as depois para causar o resultado desejado (ou as mantém na esfera pessoal do portador).
Os talismãs rúnicos podem ser:
1) confeccionados em madeira, osso, chifre, couro, pedra ou metal, entre outros;
2) talismãs estáticos – pedras, árvores, plantas, quadros, tábuas com inscrições, moldura de portas ou janelas – que influenciam magicamente o lugar ou as pessoas nas proximidades;
3) amuletos “corporais”: absorvendo as forças rúnicas para nossa própria energia. Algumas pessoas os desenham ainda de forma literal através tatuagens temporárias ou permanentes.
Eles podem ainda receber diferentes estéticas e ser criados para oferecer proteção, segurança nas provas e entrevistas, melhorar a saúde, aumentar a auto confiança ou fortalecer a vontade…
…E os mais diversos fins.

Bindrunes

Quando fusionamos duas ou mais runas em um talismã criando uma bindrune, que significa “junção rúnica”.
Na cultura material, apareciam normalmente em escritos rúnicos nórdicos (raramente em anglo-saxões) e eram utilizadas para abreviar algo, ou mesmo para esconder algo que estava sendo escrito; normalmente grafadas em conjunto com outras runas ou “desenhos”.
No exemplo a seguir, veremos uma junção das runas Jera, Othila e Fehu, criada para favorecer investimentos a longo prazo:
Magia Rúnica - Bindrune Prosperidade
Jera – colheita, abundância, fechamento de um ciclo
Fehu – prosperidade, riqueza, conquista, gado
Othila – herança, investimentos, propriedade

E a seguir uma sequencia de várias runas para ser lida de cima para baixo ou de baixo para cima ao longo de uma única haste:
Magia Rúnica - Bindrune
Bindrune retirada do livro “Futhark – A Handbook of Rune Magic” de Edred Thorsson
Aqui vale um aviso importante: ao trabalhar com as runas em conjunto, é necessária certa experiência no trabalho com elas.
Isto porque, ao equivocar-se na hora de montar seu coquetel, você pode acabar atraindo um “infortúnio”, devido a um conflito de poderes.
Neste caso você sentirá um efeito diferente ou mesmo contrário ao que está procurando.

Sigilos

Se pensarmos que as runas são símbolos que atraem determinadas energias, elas por si só já podem ser consideradas sigilos.
Por uma questão de preservação da cultura germânica, alguns praticantes mais tradicionalistas não gostam de fazer muitas misturas e muito menos de usar esta palavra.
Mas optei por utilizá-la para facilitar a compreensão e para abordar o uso contemporâneo, onde, usando-se o bom senso, podemos criar talismãs que observem outros elementos além dos significados rúnicos.
Neste sentido além de conter outros símbolos sagrados, tais sigilos podem carregar ainda fórmulas numéricas e outras associações como a das cores, por exemplo, na qual se usa como referência o conteúdo das lendas e sagas para atribuir seus diferentes significados.
Neste contexto, a ideia seria de que quanto maior o simbolismo embutido em um talismã em menor espaço – ou de maneira mais enigmática – mais eficaz será a magia que ele contém.

Escrita Secreta

Por serem letras, as runas podem ser convertidas do alfabeto germânico para o nosso alfabeto e a partir daí codificadas em cifras.
Existiram diversas técnicas de se fazer isto e cada mestre de runas poderia mesclar uma ou mais delas para tornar sua inscrição ainda mais emblemática.
O processo constituía em atribuir um código numérico para cada uma e transformar este código em desenhos que ocultam runas, ou seja, ocultar uma palavra ou uma frase originalmente escrita em runas.
No exemplo abaixo a palavra “runas” foi convertida através do método tenda.
Magia Rúnica - Escrita Secreta

Stadhagaldr:

Dentre outras práticas tão sensacionais que se desenvolveram na contemporaneidade, podemos citar a Stadhagaldr, conhecida popularmente como “yoga rúnica”.
Criada em meados do século XX por magos e ocultistas da escola esotérica Alemã como Siegfried Adolf Kummer, Friedrich Bernhard Marby e Karl Spiesberger, trata-se de um sistema desenvolvido através da absorção de práticas da yoga tradicional, porém pautadas na sabedoria das runas.
Como na yoga tradicional, trata-se de uma técnica realizada para harmonizar corpo e mente desenvolvendo-se o controle da respiração – como os pranayamas – e através das stödhur ou posturas – como as ásanas.
Trata-se de uma meditação ativa que imita o formato das runas e trabalha uma energia fortíssima favorecendo a integração e autoconhecimento.
Por utilizar destes antigos símbolos como chaves de acesso a uma determinada energia ou ideia, funciona ainda como um verdadeiro sistema de magia corporal.
Assim utiliza-se de posturas ou gestos, sons e direcionamento da vontade para realizar um efeito mágico, tanto dentro do praticante quanto no ambiente.
 
A magia rúnica básica é essencialmente talismânica e consiste em atrair as propriedades de uma Runa ou de uma combinação delas para a esfera pessoal do mago, operação que se realiza com a gravação das Runas apropriadas nos objetos/locais que devem ser imantados e a invocação dos deuses a elas relacionados para que estes abençoem a sua intenção. No passado, podíamos ver Runas gravadas nas paredes das casas, em canecas, espadas e escudos, só para citar alguns exemplos. Bernard King, no livro Elementos das Runas, cita um exemplo tirado do Sigrdrifomál:
Runas de triunfo, se desejar
Você irá gravar no punho da espada,
Algumas na bainha, algumas na lâmina,
E evocar Tyr duas vezes.


Originalmente, os diferentes povos de língua germânica formavam o que denominamos formalmente de religião teutônica mas que pode ser conhecida pelos nomes Galdr ou Odinismo, Ásatrú (um termo do nórdico antigo para “fé nos Æsir”), Seiðr (grupo voltado especificamente ao culto da deusa Freyja) ou simplesmente Troth, que pode ser traduzido por “fé” ou, mais especificamente, “lealdade”). Estes grupos também se utilizam das Runas em seus rituais mágicos mas, neste caso, existem alguns “pré-requisitos”, como a iniciação em um grupo apropriado, chamado gild, para se tornar um vitki, ou seja, um mago teutônico.
Magia, na definição de Aleister Crowley, é “a arte de causar mudanças através da vontade”. McGregor Mathews, de uma forma não muito diferenciada, afirma que magia é “a ciência do controle das forças na natureza”. Ao se referirem ao conceito de wyrd (destino), Marijane Osborn e Stella Longlans, autoras do livro O Jogo de Runas (Ed. Siciliano), fazem um comentário interessante, alegando que o destino só controla a vida de um homem quando ele, por algum tipo de limitação, não assume a responsabilidade pelo seu futuro. Seja como for, todos os princípios morais e mágicos do Troth estão presentes nos textos tidos como clássicos na mitologia nórdica, como é o caso do Edda, que existe numa versão prosa, escrito por Snorri Sturluson por volta de 1235, e numa versão verso, datada de aproximadamente 900 DC. O Hávamál, por exemplo, faz parte do Edda em Verso, também conhecido como Edda Antigo.


Enquanto o anel pode ser considerado um poderoso talismã de proteção, reunindo todas as energias do Fuþark, o pingente com Wunjo poderia ser utilizado para atrair a alegria, a harmonia e a camaradagem por onde quer que você passe. Eu o recomendaria, por exemplo, para alguém que não consegue ver nada de bom na sua vida ou para alguém novo em um grupo de trabalho ou de estudo. No primeiro caso a pessoa aprenderia a ver a beleza presente em todas as coisas e a se abrir para as oportunidades que talvez existam mas que ela não consegue perceber com o seu pessimismo. No segundo caso, o objetivo é evitar o isolamento, seja por causa da atitude das outras pessoas ou dela própria.
Uma outra forma de atrair a energia das Runas é utilizando o próprio corpo como “antena”, o que pode ser feito através de asanas específicos que procuram reproduzir a forma de cada Runa. O termo asana é de origem sânscrita e se refere às posturas yogues. Dentro da tradição rúnica, contudo, uma única postura é chamada de Stádhagaldr e uma seqüência delas é chamada de Stöður. Na ilustração ao lado temos apenas a postura Raiðo mas se você acessar o site de Aufsteigender Adler será possível visualizar através de fotos o alfabeto inteiro.
Depois de alguns minutos de interiorização, a recomendação é que o mago assuma a posição da sua escolha , entoe o respectivo mantra (o valor fonético da letra) e recite o Antigo Poema Rúnico Inglês logo em seguida. O próximo passo, de olhos fechados, é visualizar a Runa à sua frente refletindo sobre os seus significados. Se tudo der certo, é possível que se sinta de imediato alguma “vibração diferente” em todo o corpo, por isso o exercício exige acompanhamento e moderação. O Stöður não é diferente. Muito semelhantes à prática do Tai Chi Chuan, o importante é ter em mente a seqüência correta (o Fuþark completo, por exemplo) e desenvolver uma “coreografia” harmoniosa.
Para quem prefere meditar sentado a opção é reproduzir os símbolos rúnicos apenas nas mãos. Na tradição oriental é dado o nome de mudra para estes gestos. Não sei se existe um nome específico em alemão para isso.
Antes de passar para as propriedades mágicas de cada Runa, devemos considerar, em alguns casos, a utilização de outros instrumentos para a invocação e canalização destas energias. Um altar Troth, por exemplo, não difere muito de um altar Wicca, com as representações do Deus (Óðinn), da Deusa (Freyja) e dos Quatro Elementos. Um produto muito simpático da Tara Hill Designs é um bastão rúnico (elemento Fogo) em madeira com o Fuþark entalhado, muito embora este tipo de sofisticação não seja realmente necessário. Apenas como esclarecimento, o nome da esposa de Óðinn é Frigg, e não Freyja. Contudo, é esta, e não a primeira, que divide com Óðinn os atributos de natureza mística.
Interessante não é? Mas por hora vou ficando por aqui, ou este artigo vai ficar imenso.
Não se esqueça de comentar ai embaixo o que você achou e compartihar este conteúdo com seus amigos.
Até a próxima 😉
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ORAÇÃO PARA GRANDE MÃE


MÃE-DEUSA


A Ti, Ó Mãe Terra ofereço minha alma e meu amor,
A Ti, Ó Deusa Sagrada, Criadora de todas as coisas
Mãe de Tudo o que Há,
Doadora da Vida, que a partir do Caos criou a Luz e a Harmonia
Mãe é Teu Nome Sagrado
Que Invoco neste momento
Em que busco Teu divino Olhar
Que a Tua Voz vibre na minha garganta
Que Sua Voz vibre e ressoe
Através da Voz de todas as Tuas Filhas
Tuas Sacerdotisas que lhe servem e lhe amam
Mãe Negra do Tempo,
Face que esta por detrás de todas as formas
Nos Te imploramos
A Sua bênção, a Sua Força
Diante de todas as injustiças
E blasfémias feitas a Ti
e as Tuas Filhas
Zelai por nós Mãe Terra
Que Assim seja.



FIM
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JUNO, FORÇA VITAL

Meu coração de fogo, sempre inspirando e tecendo força
Mãe Bruxa, Senhora dos campos e das colheitas, Mãe das Cidades
Acende tua luz brilhante, Única nas chamas de minha alma, arde em brasa
Sopre, sopre sobre a minha brasa tal qual soprará sobre minha mortalha
Pois es dona da minha morte e da minha vida

A Senhora é a minha Juno interna, o espírito divino e feminino que me Anima
Anima a chama a ardente do meu fogo, meu Juno, deito mel e leita a Terra
E faço oferendas a Ti o Mãe, porque minha alma nunca estará saciada de tua chama
Tu es mais que o fogo da luz, Tu es a imensidão das águas...
Tu es o oceano vasto que alivia e refresca a calor da alma feminina

Mergulhamos em ti Mãe primordial, filha e fruto da Terra
Rodamos na sua medicina, que é do amor para com tudo
Porque tudo nada mais é do expressão de ti, o mundo é teu corpo
E cada femea é tua profecia e cada ser humano carne de tua carne
Eu bebo de todas as copas na CASA DE MINHA MÃE
Eu como de todas as frutas e me sacio no seu Prazer
Que é meu prazer.

Mesmo na fúrio ou no ódio, medito sabendo que não me importa
O que aconteça sempre estou contigo
Mãe Negra, Rainha da Noite, Tão pesada de mistérios
Vive em mim tua chama ardente, tua tocha que tudo ilumina
Eu sou filha da Casa de minha Mãe
E como Sacerdotisa segura a tocha e a copa de teus santos mistérios.

FIM
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Provável código de honra e moral das mulheres sábias e sacerdotisas celtas.
(Para ser utilizado também como um código de conduta e moral feminina entre todas as Mulheres e Filhas da Grande Mãe)

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A Lenda da Descida da Deusa

 A Lenda da Descida da Deusa:




Até agora nossa Senhora a Deusa nunca tinha amado, mas ela resolveria todos os Mistérios, mesmo o mistério da Morte; e então ela viajou para o Submundo. Os Guardiães dos Portais a desafiaram: ‘Dispa-te de tuas vestes, retirai tuas joias; pois nada podeis trazer contigo nesta nossa terra’. Então ela retirou suas vestes e joias, e foi amarrada, como o são todos os que entram no Reino da Morte, o Poderoso. Tal era a sua beleza, que a própria Morte se ajoelhou e beijou seus pés, dizendo: ‘Benditos sejam teus pés, que te trouxeram nestes caminhos. Morai comigo; mas deixai-me por minha mão fria sobre teu coração.’ Ela respondeu: ‘Eu não te amo. Por que tu fizeste com que todas as coisas que eu amo e com as quais me delicio decair e morrer?’ ‘Senhora’, respondeu a Morte, ‘isso é o tempo e a decadência contra os quais nada posso fazer. O tempo faz todas as coisas decaírem; mas quando os homens morrem ao final do tempo, eu lhes dou descanso e paz, e força de forma que eles possam retornar. Mas tu! Tu és amável. Não retornai; morai comigo!’ Mas ela respondeu: ‘Eu não te amo.’ Então disse a Morte: ‘E como tu não recebeste a minha mão sobre teu coração, tu deves receber o açoite da Morte.’ ‘É o destino – melhor assim’, ela disse. E ela se ajoelhou e a Morte a chicoteou suavemente. E ela gritou, ‘Eu sinto a angústia do amor.’ E a Morte disse: ‘Bendita seja!’ e lhe aplicou o Beijo Quíntuplo, dizendo: ‘Apenas assim pudeste tu obter a alegria e o conhecimento.’ E a Morte a ensinou todos os Mistérios, e eles se amaram e foram um, e Ela a ensinou todas as Magias.


Pois existem três grandes eventos na vida do homem; Amor, Morte e Ressurreição no novo corpo; e a Magia controla todos eles. Pois para completar o amor você deve retornar novamente no mesmo tempo e lugar que o amado, e você deve lembrar e amá-lo novamente. Mas para ser renascido você deve morrer e estar pronto para um novo corpo; e para morrer você deve nascer; e sem amor você não pode nascer; e isto constitui todas as Magias.


Terceira auto iniciação ou terceiro grau:


Após um ano, no mesmo sabá e tendo praticado os sabás e pelo menos o esbá de lua cheia durante um ano e estudando e aprendendo magia. Faça a terceira auto iniciação!


Caso você tenha uma companheira (o) disposta, você a inicia do primeiro ao segundo grau. Após isso, vocês se iniciarão no terceiro grau juntos. Caso seja solitário em suas práticas, você deverá simular o ato sexual com a Deusa (se Bruxo) ou com o Deus (se Bruxa). Para tal, ao final do processo se masturbe. Se em um coven, seria prudente que esse rito seja realizado por casais e não seja usado levianamente para se obter sexo dos pupilos.


A mulher deve deitar com a cabeça para o leste e os pés para o oeste, no ato. No caso do Bruxo solitário imagine a Deusa nessa posição.


No caso dos Bruxos e Bruxas solitários, assuma a posição correspondente ao seu gênero e encene psicodrama o ritual. Só aja como o outro para inserir a lança no graal ou para representar os beijos no corpo da mulher. Assim, a mulher poderá simbolizar o Deus a beijando, por exemplo. Como já ficou claro nos outros ritos para um (a) solitário (a).


A Sacerdotisa toma seu assento sobre o altar (ou em um trono em frente ao altar), de costas para o Norte, segurando o athame em sua mão direita e o chicote em sua esquerda, na Posição de Osíris (punhos cruzados na frente do seu peito).


O Sacerdote se ajoelha diante dela, beija os joelhos dela e então deita seus antebraços ao longo das coxas dela. Ele baixa sua cabeça a fim de tocar sua testa nos joelhos dela, e permanece ali por um momento.


Ele então se levanta e pega o cálice com vinho. Ele se ajoelha novamente erguendo o cálice para a Sacerdotisa. A Sacerdotisa deita o chicote e, mantendo o cabo do athame entre as palmas de suas mãos, ela baixa [o athame] e mergulha a ponta dentro do vinho, dizendo:


‘Como o athame está para o masculino, assim o cálice está para o feminino; e unidos, eles trazem santidade’.


Ela então deita o athame, toma o cálice, beija o Sacerdote e bebe. Ela beija o Sacerdote novamente e lhe devolve o cálice.


O Sacerdote bebe, se levanta e entrega o cálice para uma outra mulher com um beijo. O vinho é passado mulher-para-homem, homem-para-mulher, com um beijo, até que todos tenham bebido, e o cálice é então devolvido para o altar.


O Sacerdote pega o prato com bolos e se ajoelha novamente perante a Sacerdotisa, erguendo o prato para ela. A Sacerdotisa toca cada bolo com a ponta umedecida de seu athame, enquanto o Sacerdote diz:


‘Oh Rainha mais secreta, abençoai este alimento em nossos corpos, concedendo saúde, riqueza, força, prazer e paz, e aquela realização da Vontade, e Amor sob a Vontade, que é felicidade perpétua’.


A Sacerdotisa pega um bolo e dá uma mordida nele, então beija o Sacerdote, o qual pega um bolo. Os bolos então são passados em círculo com um beijo da mesma forma que com o cálice, e o prato é então devolvido ao altar.


O Sacerdote novamente beija os dois joelhos da Sacerdotisa, deita seus antebraços ao longo das coxas dela e toca sua testa nos joelhos dela por um momento.


Ambos Sacerdote e Sacerdotisa se levantam. (Se os açoitamentos forem omitidos, proceda diretamente para a apresentação às Torres de Vigia, e então ao Sacerdote dizendo, ‘Agora eu devo revelar um grande mistério’. Se não ...)


O Sacerdote diz:


‘Antes de eu ousar prosseguir com este rito sublime, devo suplicar a purificação por tuas mãos’.


A Sacerdotisa pega uma corda vermelha e amarra o Sacerdote, atando o meio da corda ao redor dos punhos dele atrás de suas costas, trazendo as duas metades da corda por sobre seus ombros para amarra-las em frente ao seu pescoço e deixando as extremidades penduradas sobre seu peito como um laço. Ela então o leva uma vez ao redor do Círculo, sentido horário, conduzindo-o pelo laço


Novamente, já disse como proceder na amarração solitária e como imaginar e falar como se fosse a Deusa ou o Deus. Aonde está a sacerdotisa imagine e ritualize como se fosse a Deusa e o mesmo para o Deus. Já ficou claro isso, né?!


O Sacerdote então se ajoelha em frente ao altar. A Sacerdotisa pega o chicote e aplica à ele três golpes leves com este. Ela deita o chicote sobre o altar.


O Sacerdote se levanta, e a Sacerdotisa o desamarra. Ele então a amarra do mesmo modo e a conduz uma vez em sentido horário em volta do Círculo, levando-a pelo laço. Ela se ajoelha de frente ao altar. O Sacerdote pega o chicote, aplica nela três golpes leves com este e o devolve ao altar.


A Sacerdotisa se levanta, e o Sacerdote a leva pelo laço por cada um dos quadrantes em volta, dizendo:


‘Ouvi vós, Poderosos do Leste [Sul, Oeste, Norte]: a duas vezes consagrada e santificada ___________, Suma Sacerdotisa e Rainha das Feiticeiras, está devidamente preparada, e procederá agora à erguer o Altar Sagrado.’


No caso do bruxo auto iniciado ele deve dizer Sumo Sacerdote e Mago. Já ficou claro como se procede nas modificações em forma solitária e como se consagra um Bruxo ou uma Bruxa.


Ele então a desamarra e diz:


‘Agora novamente eu devo suplicar a purificação.’



A Sacerdotisa o amarra, o conduz em volta e aplica nele três golpes leves com o chicote, como antes. Ele fica de pé e ela o desamarra, recolocando o chicote e a corda sobre o altar.


O Sacerdote diz:


‘Agora eu devo revelar um grande mistério.’


A Sacerdotisa fica em pé de costas para o altar, na Posição de Osíris (novamente tomando o chicote e o athame em suas mãos). O Sacerdote lhe aplica o Beijo Quíntuplo.


A Sacerdotisa recoloca o chicote e o athame.


A Sacerdotisa agora deita com a face voltada para cima, ou realmente sobre o altar ou sobre o acolchoado ou esteira no centro do Círculo. Sua cabeça está voltada para o Leste e seus pés estão voltados para o Oeste.

O Sacerdote se ajoelha ao lado dela, de frente para o Norte através do corpo dela.


O Sacerdote diz:


‘Auxiliai-me à erguer o antigo altar, no qual em dias passados todos adoravam,

O Grande Altar de todas as coisas;

Pois nos tempos antigos, a Mulher era o altar.

Assim era o altar preparado e posicionado;

E o ponto sagrado era o ponto dentro do centro do círculo.

Como temos sido ensinados desde há muito tempo que o ponto dentro do centro é a origem de todas as coisas,

Desta forma nós devemos adorá-lo. [Beijo]

Portanto aquela a quem adoramos nós também invocamos, pelo poder da Lança Erguida.’

(Ele toca seu próprio falo e continua:)

‘Oh Círculo de Estrelas [beijo]

Do qual nosso pai é nada mais do que o irmão mais jovem [beijo]

Maravilha além da imaginação, alma do espaço infinito,

Perante quem o tempo está confuso e a compreensão obscurecida,

Não nos realizamos sob ti à menos que tua imagem seja amor. [beijo]

Portanto pela semente e a raiz, pelo caule e o botão, pela folha e flor e fruto,

Nós a ti invocamos,

Oh Rainha do Espaço, Oh orvalho de luz,

Contínua dos céus [beijo],

Que seja sempre assim, que os homens não falem de ti como uma, mas como nenhuma;

E que eles não falem de ti de forma alguma, uma vez que tu és contínua.

Pois tu és o ponto dento do círculo [beijo] que nós adoramos [beijo],

A fonte da vida sem a qual nós não existiríamos [beijo],

E desta forma são erguidos os Santos Pilares Gêmeos.

(Ele beija seu seio esquerdo, e então seu seio direito.)

‘Em beleza e em força foram eles erguidos,

Para a maravilha e glória de todos os homens.’


O Sacerdote continua:


‘Oh Segredo dos Segredos,

Que está oculto no ser de todos os viventes,

Não a ti nós adoramos,

Pois aquilo que adoramos é também tu.

Tu és Aquilo, e Aquilo sou Eu. [Beijo]

Eu sou a chama que arde no coração de todo homem,

E no âmago de toda estrela.

Eu sou vida, e o doador da vida.

Ainda que dessa forma seja o conhecimento de mim o conhecimento da morte.

Eu estou só, o Senhor dentro de nós mesmos,

Cujo nome é Mistério de Mistérios.’


Então ele beija: acima do pêlo púbico, no pé direito, no joelho esquerdo, no joelho direito, no pé esquerdo, e sobre o pêlo púbico novamente; então sobre os lábios, o seio esquerdo, o seio direito e finalmente os lábios novamente.


Figura 6: Os Beijos do terceiro grau:
Ele deita seu corpo gentilmente sobre o dela e diz:


‘Abri o caminho da inteligência entre nós;

Pois estes realmente são os Cinco Pontos do Companheirismo – Pé à pé, Joelho à joelho,

Lança ao Graal, Peito à peito,

Lábios à lábios.

Pelo grande e santo nome Lúcifer;

Em nome de Arádia;

Encorajai nossos corações,

Que a luz se cristalize em nosso sangue;

Realizando de nós ressurreição.

Pois não existe parte alguma de nós que não seja dos Deuses.’


Aí é só consumar o ato!


Após o ato sexual diga:


‘Vós Senhores das Torres de Vigia do Leste [Sul, Oeste, Norte]; a três vezes consagrada Suma Sacerdotisa vos saúda e vos agradece.’


No caso masculino, Sumo Sacerdote!


Considerações finais: Esse é um processo de auto deificação pois o iniciado vai se ligando cada vez mais ao Deus (Bruxo) ou a Deusa (Bruxa). Como diz a Deusa: “Se o que buscas, não achares no seu interior, jamais achará no exterior!”



Referências:


1- Oito Sabás para Bruxas, Janet e Stewart Farrar

2- A Bíblia das Bruxas, Janet e Stewart Farrar

3- Mistérios Wiccanos, Raven Grimassi


Fonte:http://bruxariasemdogmas.blogspot.com.br/2016/02/auto-iniciacoes-na-bruxaria.html
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Á Biblia aceita a Magia branca?

Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre a magia branca?"




Resposta:
A magia branca é descrita como a magia "boa", ao contrário da magia negra, a qual utiliza os poderes de seres malignos. As opiniões variam quanto às diferenças entre a magia negra e branca - da ideia de que são dois nomes para a mesma coisa, à crença de que são completamente diferentes, especialmente em objetivos e intenções. A Bíblia não diferencia entre a magia "boa" e "ruim". No que se diz respeito à Palavra de Deus, magia é magia. A Escritura não faz distinção entre se a magia é para ser usada para o bem ou para o mal; tudo é proibido porque apela a uma fonte de poder que não é Deus.

Aqueles que praticam a magia branca, também muitas vezes chamada de Wicca, adoram a criação em vez do Criador. Embora não diretamente invoquem o diabo ou espíritos malignos, muitas vezes apelam à "terra mãe", anjos e/ou aos elementos. O tema central Wicca é "se não fizer mal, faça a sua própria vontade." Muitos que mexem com a magia branca se chamam de wiccanos, quer realmente sejam ou não. Embora a Wicca seja bastante aberta e abranja várias "denominações" e posições teológicas, há certas crenças, práticas e tradições que ligam os adeptos da magia branca à Wicca.

Quer a intenção seja de venerar a “terra mãe", os elementos ou os anjos, e mesmo se a intenção for de fazer só o bem, a realidade é que, em última análise, não há distinção entre a magia branca e negra porque ambas adoram algo que não é o Deus verdadeiro. É assustador pensar que os adeptos da magia branca estão inconscientemente orando a e suplicando ao mesmo deus que os adeptos da magia negra - Satanás.

Em toda a Escritura, tanto no Antigo como no Novo Testamento, todas as formas de feitiçaria violam a lei de Deus e são condenadas (Deuteronômio 18:10-16, Levítico 19:26, 31, 20:27, Atos 13:8-10). Os mágicos de Faraó usaram suas "artes secretas" para tentar duplicar os milagres feitos por Moisés e Arão (Êxodo 7:11; 8:7) - as artes secretas são as cerimônias ou rituais que os feiticeiros usam para realizar sua magia, podendo envolver encantamentos, feitiços, palavras mágicas, encantos, amuletos, etc. O apóstolo Paulo condenou Elimas, o feiticeiro, proclamando-o "filho do diabo", que estava cheio de "todo o engano e de toda a malícia" e estava a "perverter os retos caminhos do Senhor" (Atos 13:10). O apóstolo Pedro também condenou o mago Simão em Atos 8:20-23. Em nenhum lugar da Bíblia é um feiticeiro ou mágico praticante retratado em uma luz positiva. Uma possível exceção são os magos que trouxeram presentes a Jesus. Contudo, no Oriente, o título mago era frequentemente dado a filósofos ou homens cultos que estudavam os segredos da natureza, astronomia e medicina. Os visitantes de Jesus eram "homens sábios", mas não necessariamente feiticeiros. A Bíblia mostra eles adorando ao Senhor (Mateus 2:11), não lançando feitiços.



A Igreja acredita na magia? E a “magia branca”, é mais inofensiva?

Resposta do padre:

Querida:

1. Por “magia” se entende a prática ritual com a qual “se pretende domesticar os poderes ocultos para os pôr ao seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo” (Catecismo da Igreja Católica, 2117).

2. O pressuposto comum a todas as suas expressões é o convencimento da existência “de forças ocultas que influenciam a vida do homem e sobre as quais o operado (ou o beneficiário) da magia pensa poder exercer um controle mediante práticas rituais capazes de produzir automaticamente certos efeitos; o recurso à divindade – quando for o caso – é meramente funcional, subordinado a estas forças e aos efeitos desejados” (Conferência Episcopal Toscana, “A propósito da magia e da demonologia”. Nota Pastoral, 6). A magia não admite poder superior ao seu e afirma que pode obrigar os espíritos ou demônios invocados a manifestar-se e a levar a cabo o que se quer.

3. No passado, diferenciava-se a magia branca da negra. Com a magia branca, relacionavam-se todas as ações que produzem efeitos milagrosos aos olhos dos espectadores. À magia negra se dirigiam todas as ações que pretendiam obter efeitos extraordinários coma ajuda do diabo.

Quando estas ações eram realizadas para causar algum dano ao próximo, chamavam-se “malefícios”. A concepção antiga da magia branca é entendida hoje como ilusionismo, atividade em si mesma inofensiva, praticada inclusive por Dom Bosco. Segundo o Pe. Amorth, a magia assume diversas formas e pode ser dirigida a diferentes fins.

4. Atualmente, a magia branca é entendida como um rito dirigido a propiciar a saúde, a gravidez, um emprego, uma casa, as atividades comerciais, os animais. Este rito é considerado eficaz também para combater uma má sorte, eliminar feitiços, mal-olhados, ajudar os dependentes químicos a deixar o vício, proteger-se de vizinhos invejosos, de fofocas, das más línguas e também para libertar casas infestadas de espíritos, diabos e ruídos particulares.

5. O Pe. Amorth escreve: “No uso popular, por magia branca se entende eliminar os feitiços; a magia negra consiste em fazê-los. Mas, na realidade, não existe magia branca e magia negra: existe apenas a magia negra. Porque toda forma de magia é um recurso ao demônio. Assim, a vítima, se antes tinha um pequeno incômodo maléfico (o mais provável é que não tivesse nada desse tipo) volta para casa com um verdadeiro e autêntico malefício. Muitas vezes, os exorcistas têm mais trabalho em acabar com a obra nefasta dos magos que em curar o problema inicial” (G. Amorth, “Un esorcista racconta”, p. 66).

6. Sobre a teoria dos opostos, é preciso dizer que ela pode valer para as coisas criadas.

Se foi criado um “oposto”, o outro também deve existir. Além disso, o conceito de "oposto" evoca o de "limite". Um oposto, de fato, precisa do seu contrário. Mas isso não vale para Deus, porque é bem absoluto e perfeitíssimo, no qual não falta nada. E também porque, fora do seu ato criador, não existe nada.

7. É preciso recordar também que o mal não existe enquanto mal, mas como ausência de bem ou como um bem ao qual falta a perfeição que deveria ter.

8. Finalmente, entre as coisas criadas, Deus não criou os demônios em quanto tais, mas criou os anjos, alguns dos quais, por sua desobediência, se tornaram rebeldes. Estes anjos rebeldes, que permaneceram com uma vontade perversa e obstinada contra Deus e todas as suas criaturas, são os demônios.

Eu a coloco nas mãos de Deus e a abençoo.
Pe. Angelo

(Artigo publicado originalmente por Amici Domenicani)


A Escritura diz que Deus odeia toda a magia, quer seja a branca ou de outro tipo. Por quê? Porque ela não vem de Deus. Satanás engana as pessoas fazendo-as pensar que a magia branca é benéfica. Satanás finge ser um anjo de luz (2 Coríntios 11:14), mas o seu desejo é seduzir as almas de tantos quanto possível. A Bíblia adverte contra ele e seus truques malignos. "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8).

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Timóteo 4:1). O verdadeiro poder espiritual só vem de Deus, através de um relacionamento correto com Ele através da fé em Jesus Cristo, e do Espírito Santo que habita nos corações dos crentes.

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As leis da Wicca


Para quem quer conhecer mais sobre Wicca, a Dimensão Wicca coloca a disposição os as leis da Wicca.

LEI TRÍPLICE

É comum os wiccans dizerem frases, do tipo: "faça o que quiseres, se for para o bem" e outras frases, que ouvidas ou lidas por pessoas leigas em Wicca, podem ser mal interpretadas e podem levar estes leigos a pensar que nossa religião não tem qualquer tipo de controle, pois "Tudo é Permitido!", o que sabemos que não é verdade!

A verdade é que temos a Lei Tríplice, a única Lei Wiccan, que na verdade é a mais completa, das 200.000 que poderiam existir.

Esta Lei se baseia no princípio de que tudo que fizermos retornará para nós (aquele que pratica o ato) 3 vezes maior do que fizemos inicialmente.

Veja, se desejarmos, por exemplo, que uma determinada pessoa caia e quebre o nariz, pode ter certeza que mesmo demorando este desejo inicial retornará 3 vezes maior fazendo com que você (que desejou) caia, quebre o nariz, os braços e a cabeça!

É claro que isto é apenas um exemplo, mas acho que serve para você entender o significado da Lei Tríplice.

Devemos tomar muito cuidado com tudo o que fazemos na Wicca, pois o que pensamos estar certo pode voltar como uma bomba sobre nós.

Muitas vezes você pode interferir, sem saber, na vida de uma pessoa ou no curso natural das coisas ao seu redor. Esta interferência pode ser ruim para o caminhar natural das coisas ou pessoas.

Já parou para pensar que as pessoas têm seu livre arbítrio para fazer ou deixar de fazer o que bem entender?

Antes de ajudar uma pessoa que se encontra enferma numa maca de hospital, você precisa ter o consentimento dela, pois a SUA vontade de que ela melhore e saia do hospital pode ser contrária à da pessoa que quer mais é morrer, porque não vê mais sentido em nada!

O mesmo se aplica àquelas pessoas que por amor ou loucura, não sei, quer "amarrar", ou seja, obrigar uma pessoa, que nem sabe que ela existe, ficar de "4", perdidamente apaixonado e cego de amores...Acha isto certo? Acho que não, né? Pior ainda quando estas pessoas loucas de amor decidem fazer feitiços usando as energias e procedimentos mirabolantes para conseguir o que quer! E Conseguem!!!!!! Não é novidade nenhuma escutar casos de casamentos desfeitos e tragédias homéricas por causa destas ações. Com certeza, o troco chegará, cedo ou tarde, mas, chegará!

Para estas pessoas, um recadinho: CUIDADO!!!

Claudiney Pietro, em seu livro "Wicca - Ritos e Mistérios da bruxaria moderna", diz o seguinte:

"Quando interferimos no livre arbítrio de uma pessoa estamos efetuando um ato negativo contra a pessoa e contra nós mesmos. Quando um Bruxo faz isso, está trabalhando com a Baixa Magia, e ele pagará caro, pois o Universo nos retribui tudo o que emitimos aos outros numa escala de 3."

Ponha uma coisa em sua cabeça: NO UNIVERSO HÁ A FAMOSA LEI DO REFLEXO, OU SEJA, TUDO QUE VOCÊ FAZ, VOLTA PARA VOCÊ MESMO E MUITO MAIS FORTE! Ponto final e não discutamos mais sobre esta questão.

Claudiney, prossegue afirmando que os feitiços são parte integrante do núcleo operacional da Wicca. Este feitiço é colocado pelo autor como sendo "um conjunto de técnicas e conhecimentos específicos que quando colocados em prática, enviam uma projeção mental ao Universo"..."Um feitiço age DIRETAMENTE com a natureza"... "Tudo na natureza é vivo e possui energias específicas acumuladas"..."quando canalizadas corretamente, passam à agir em benefício daqueles que sabem utilizá-las".

Você precisar ser consciencioso quando usar suas energias em seus ritos. Tenha em mente que apesar de muitas vezes esquecermos deste detalhe, NÃO SOMOS SENHORES DA MAGIA, DAS PESSOAS E DAS SITUAÇÕES!

Scott Cunningham em seu livro Guia Essencial da Bruxa Solitária dá algumas dicas de como você utilizar bem seu poder evitando assim, ser punido por seu mal uso. Vamos a elas:

1. O Poder não deve ser usado para gerar danos, males ou para controlar os outros. (Se surgir necessidade para tais atos, o Poder deverá ser usado APENAS para proteger sua vida ou de outros);

2. O Poder só deve ser utilizado conforme as necessidades;

3. O Poder pode ser utilizado em seu benefício, desde que ao agir não prejudique ninguém;

4. Não é sábio aceitar dinheiro para utilizar o Poder, pois ele rapidamente controla o que o recebe. Não seja como os de outras religiões;

5. Não utilize o Poder por motivo de orgulho, pois isto desvaloriza os mistérios da Wicca e da magia;

6. Lembre-se sempre de que o Poder é um Dom sagrado da Deusa e do Deus, e não deve JAMAIS ser mal usado ou abusado;

Agora vai minha dica: antes de agir em favor ou contra algo ou alguém, pare, reflita em cada uma destas dicas de Scott Cunningham e veja se não fere nenhuma. Se estiver tudo certo, siga tranqüilo

Fonte Bibliográfica CUNNINGHAM, Scott: Guia Essencial da Bruxa Solitária, Editora Gaia; PIETRO, Claudiney: Wicca Ritos e Mistérios da Bruxaria Moderna, Editora Germinal

ADHORAT Maio/2000

A LEI

1. Somos da Antiga Tradição, daqueles que caminham com a Deusa e com o Deus e recebem seu amor.

2. Conserve o Sabbats e Esbats para melhorar suas habilidades, caso contrário, diminuirá sua conexão com a Deusa e com o Deus.

3. Mal nenhum. Esta é a antiga lei e ela não está aberta para interpretações ou mudanças.

4. Que não jorre ou caia sangue nos rituais; a Deusa e o Deus não precisam de sangue para que sejam adorados de maneira apropriada.

5. Aqueles da nossa Tradição são bons com todas as criaturas, no entanto, aqueles que têm pensamentos negativos e nos esgotam inteiramente, não são dignos de nossa perda de energia. A miséria é auto-imposta, assim sendo, também a alegria, portanto crie alegria e despreze a miséria e a infelicidade. E tudo isto com sua força interior. Não há mal algum.

6. Ensine somente aquilo que você sabe, dê o melhor de si, para aqueles estudantes que você escolheu, mas não passe conhecimento para aqueles que poderiam usar seus ensinamentos para destruir ou controlar. Além disso, ensine sem vangloriar-se, se lembre sempre: aquele que ensinar por vaidade conseguirá somente um pouco de orgulho por seu trabalho; mas aquele que ensinar por amor será envolvido pelos braços da Deusa e do Deus.

7. Sempre se lembre disso se você pretende estar dentro da Tradição, mantenha a Lei próxima a seu coração, pois é a natureza do Wicca manter a Lei.

8. Se a necessidade chegar, nenhuma lei poderá ser modificada ou descartada, e se novas leis forem escritas para substitui-las, contanto que estas novas leis não descaracterizem as antigas: não há mal algum.

9. Bençãos do Deus e da Deusa para todos.

Por Bianca Ben - Dimensão Wicca
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Não perca a esperanças magos e bruxas

Houve uma era, que éramos livres, podíamos usar nossos poderes dados por Deus para ajudar os demais, para realizar os nossos desejos, para sermos quem realmente somos. Mas esse tempo foi-se há muito... e agora, só restou o ódio, o preconceito, a repressão... Como impedir um pássaro de voar ou um peixe de nadar? Como impedir um mago de praticar a magia? Vivemos na sombra, na penumbra e na amargura de uma falsa esperança que está impregnada nas nossas mentes... isso porque temos a expectativa de um dia sermos livres novamente, de voltarmos a ser quem éramos... de voltar a viver. Se há algum mago entre vós, apenas digo: não perca a esperança, por que mesmo morta, ela pode renascer.


Discurso do arquimago Ferguss Greyhardt, minutos antes de ser assassinado em praça pública
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RUNAS SAGRADAS

RUNAS SAGRADAS



As Runas eram conhecidas como uma forma de escrita, que servia tanto para a comunicação como para fins mágicos. Geralmente, inscritas em pedras num alfabeto antigo, com letras características, foram usadas pelos antigos povos germânicas e pelos próprios vikings, como uma arte divinatória, nos encanamentos e em talismãs rúnicos.

"Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da Europa do Norte. A versão escandinava que também é conhecida como 'Futhark', derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão anglo-saxônica conhecida como Futhorc (o nome também tem origem nas primeiras letras deste alfabeto).

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa central e no século XI, na Escandinávia. 'Runemal' era a arte do uso de alfabetos rúnicos para obter respostas, como um oráculo, instrumento usado pelos iniciados nesta arte para buscar o autoconhecimento." (Fonte: Wikipédia)


Canto Rúnico a Odin - Edda

"Encontrarás nas runas,
Símbolos mágicos,
Bons, fortes e poderosos,
Como assim os quis o Senhor da Magia,
Como os fizeram os Deuses propícios,
Como os gravou o Príncipe dos Sábios." 
As runas são símbolos que nos remetem ao mais profundo autoconhecimento da nossa própria natureza, traduzindo, através da sua grafia, toda ancestralidade e a sabedoria do grande Deus nórdico Odin. 
O 'futhark' antigo, com 24 sinais alfabéticos, ainda é o mais utilizados entre nós para se consultar na forma oracular. As runas são divididas em três grupos de oito símbolos, chamadas aett ou aettir, no plural, e nos permitem acessar o que chamamos de "o inconsciente coletivo das possibilidades".

1. A Criação - Aett de Fehu:

O primeiro jogo de 8 Runas representam a criação do mundo, a fertilidade e início da vida. Regido pelo Deus Freyr, diz respeito à realização material e ao plano físico.


Fehu (Fêihu) - O gado, a riqueza
Posição normal: riquezas materiais e espirituais, sucesso e vitória.
Invertida: Frustrações, impasses e perda de estima pessoal.

Uruz (Úruz) - O touro bravo, a força Posição normal: Boa sorte, amadurecimento e progresso numa carreira.
Invertida: Oportunidades perdidas, influências negativas e desânimo.

Thurisaz (Thurisáz) - Os espinhos de Thor Posição normal: Proteção, decisão importante a tomar e boas notícias.
Invertida: Decisões precipitados, cautela e más notícias.

Ansuz (Änsuz) - Palavras de Odin Posição normal: Sabedoria, conselho dado por uma pessoa mais velha.
Invertida: Falta de comunicação, futilidade e movimento inútil.

Raidho (Raithô) - A carruagem Posição normal: Viagem, união e progressos em direção às metas da vida.
Invertida: Rompimentos, fracassos e viagens desagradáveis.

Kenaz (Kenaz) - A tocha Posição normal: Renovação, novos começos e iluminação.
Invertida: Perda de prestígio social ou de posses valiosas, fim de um ciclo.

Gebo (Gueibo) - O presente Posição normal: União, equilíbrio, bons negócios e amor correspondido.
Invertida: Não tem posição invertida.

Wunjo (Uúnjo) - A alegria Posição normal: Felicidade, bem estar e transformação para melhor.
Invertida: Infelicidade emocional, crises e perdas afetivas.

2. A Necessidade - Aett de Hagal:

O segundo Aett de 8 Runas, ensina-nos a aprender com as adversidades da vida. Regido pelas forças da natureza e dos elementais, diz respeito ao plano emocional.


Hagalaz (Hagalaz) - O granizo Posição normal: Precauções, limitações e adiamento dos planos.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. Símbolo enigmático.

Naudhiz (Nauthis) - A necessidade Posição normal: Paciência e cautela para que os planos sejam bem-sucedidos.
Invertida: Evite a precipitação, controle a raiva e aprenda com a adversidade. Dependendo do material estudado não há posição invertida.

Isa (Ísa) - O gelo
Posição normal: Período de gestação, saber esperar o momento oportuno.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Jera (Jéra) - A colheita do ano
Posição normal: Período de espera, fertilidade, alegria e satisfação.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Eihwaz (Éiuaz) - O teixo
Posição normal: Proteção, final de um ciclo e começo de uma nova vida.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Perdhro (Perthro) - Algo oculto
Posição normal: Ganhos inesperados, conhecimentos ocultos e espiritual.
Invertida: Desapontamentos, traições e paciência.

Algiz (Algiz) - A proteção do alce
Posição normal: Viagem, novos caminhos, alegria e progresso.
Invertida: Inquietação, vulnerabilidade e perigos vindo de fora.

Sowelo (Souelú) - O SolPosição normal: Auto-realização, regeneração e vitória.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

3. A Humanidade - Aett de Tyr:

O terceiro Aett de 8 Runas, nos mostra como conduzir a nossa vida. Regido pelo Deus Tyr, invoca a justiça e diz respeito à realização do plano espiritual.


Tiwaz (Tiuás) - O Deus TyrPosição normal: Vitórias, discernimento, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Problemas emocionais e força vital sendo desperdiçada.

Berkana (Bercana) - O vidoeiroPosição normal: Nascimento de um bebê ou nova idéia e amadurecimento.
Invertida: Confusão. Desânimo, separações e carências.

Ehwaz (Éuaz) - O cavalo
Posição normal: Movimento, mudanças, progresso e lealdade.
Invertida: Saber esperar, evitar ação e mudanças.

Mannaz (Mánaz) - O homem Posição normal: Integração, confiança e clareza interior.
Invertida: Falta de fé, bloqueios e inimigos ocultos.

Laguz (Lagús) - A águaPosição normal: Fluidez das emoções, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Pensamentos confusos, enganos e fracassos.

Ingwaz (Inguáz) - A Deusa Freya
Posição normal: Realização de um sonho, nascimento, amor e sexualidade.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Dagaz (Dagaz) - O dia
Posição normal: Prosperidade, mudanças e transformações positivas.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Othila (Ocíla) - A herança
Posição normal: Sabedoria ancestral, propriedade, heranças e notícias de longe.
Invertida: Problemas com propriedade e heranças.



Referência bibliográfica:
A Magia das Runas - Ruth e Beatriz Adler

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